Investimento em publicidade soma R$ 11,2 bilhões no trimestre

Dados da Kantar Ibope Media sinalizam um desempenho estável na comparação com os primeiros três meses de 2020, com recuo de 1,2%

Nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, os investimentos em publicidade no Brasil alcançaram o valor de R$ 11,2 bilhões, de acordo com dados revelados pela Kantar Ibope Media nesta sexta-feira, 7. O montante é 1,2% inferior ao registrado pelo mesmo estudo da consultoria no primeiro trimestre de 2020, o que representa, na visão da Kantar, uma estabilidade do mercado e um sinal de recuperação no ritmo dos investimentos após um ano de 2020 marcado por retrações econômicas decorrentes da crise da pandemia de Covid-19.

De acordo com Adriana Fávaro, diretora de desenvolvimento de negócios da Kantar Ibope Media, os resultados do primeiro semestre sinalizam uma acomodação do mercado publicitário em relação às novas lógicas de consumo que se desenharam após a pandemia e apontam que os anunciantes se conscientizaram da importância de manter uma comunicação ativa com seu público-alvo. Em 2020, a Kantar Ibope Media reportou um investimento total de R$ 49 bilhões em publicidade no Brasil, número 9,8% inferior ao registrado em 2019, período anterior à pandemia.

O desempenho dos negócios do primeiro trimestre foram impulsionados por alguns setores que ampliaram as verbas destinadas à compra de mídia, como o Imobiliário, que cresceu seus investimentos em 53%; o de telecomunicações, cujo investimento em mídia aumentou 43% no primeiro trimestre e Eletrônicos & Informática, cujas verbas de compra de mídia aumentarem 36%, segundo consultoria.

Esses três setores, na visão de Adriana, tem em comum o fato de refletir os novos hábitos de vivência e consumo da sociedade. As pessoas vem sendo obrigadas a passar mais tempo em casa, seja para trabalho ou para atividades de lazer, o que impulsiona o uso de smartphones e demais devices tecnológicos, que demandam, por sua vez, mais conexão e serviços de telefonia e TV. “Desde que a pandemia começou, todas as pessoas mudaram, de alguma maneira, seus hábitos e isso acabou interferindo na dinâmica dos setores econômicos, que passaram a investir mais em publicidade”, comenta a porta-voz da consultoria.

Ao mesmo tempo em que alguns segmentos econômicos são impulsionados pelos diferentes hábitos de consumo, outros ainda sofrem os efeitos da paralisação das atividades e retração do interesse dos consumidores por conta das medidas restritivas de combate à pandemia. É o caso do setor de turismo, cujo investimento em publicidade recuou 43% no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo período de 2020. O segmento de bebidas, que sofreu os impactos do fechamento dos bares e restaurantes em algumas grandes brasileiras na primeira parte do ano, teve um recuo de 27% nos seus investimentos em publicidade no primeiro trimestre do ano. A mesma queda também foi registrada no setor automotivo, que desde o ano passado também vem enfrentando dificuldades em meio à crise de Covid-19.

Fonte: M&M

Samsung vai comercializar publicidade nas TVs conectadas

Empresa quer explorar formatos comerciais para anunciantes em seus televisores conectados à internet.

Auxiliar os anunciantes a se conectarem com a audiência no momento em que ela está receptiva à absorção de conteúdo é a proposta da Samsung Ads, plataforma de publicidade em suas TVs conectadas que a companhia começa a disponibilizar no mercado brasileiro. Na visão da companhia, existe um movimento intenso em direção a serviços sob demanda, plataformas de streaming e jogos e as marcas tem o desafio de manter a conexão com este novo consumidor.

Nesse primeiro momento, a Samsung oferece dois formatos de inserções publicitárias em seus televisores conectados. O primeiro é o Smart Hub, mecanismo de descoberta de conteúdo que reúne os aplicativos disponíveis na TV. Nesse ambiente, o anúncio publicitário poderá ser exibido ao lado dos aplicativos. As marcas também poderão utilizar o espaço da loja de aplicativos do ambiente da Samsung, o App Store Masthead. Ao clicar nesses banners, o usuário pode ter acesso a anúncios em vídeos e links que levam diretamente ao e-commerce ou site do anunciante.

“Também criamos experiências de anúncios no Samsung TV Plus, nosso serviço de streaming de TV gratuito com suporte para anúncios, disponível em todas as Smart TVs da Samsung fabricadas a partir de 2017 e mais recentes. Essas experiências de anúncio podem ser direcionadas a diferentes tipos de público e oferecem aos anunciantes o alcance da TV linear tradicional com a capacidade de endereçamento e medição do digital”, explica Essio Floridi, sales of director da Samsung Ads da América Latina.

A plataforma de publicidade da marca está disponível para uma rede de mais de 11 milhões de smart TVs e a Samsung vê no mercado brasileiro potencial para a exploração publicitário desse tipo de formato. “Nos Estados Unidos, por exemplo, temos visto um grande crescimento no tempo gasto em streaming. Na verdade, desde o último trimestre de 2019, os consumidores dos EUA passam mais tempo em ambientes de visualização em streaming do que linear e a pandemia apenas acelerou essa tendência. Os anunciantes estão realocando suas verbas publicitárias de TV para ainda atingir audiências de massa no linear e, em seguida, conseguem atingir de uma maneira altamente eficaz no streaming aqueles milhões de pessoas que não foram impactadas”, explica o executivo.

A Samsung está apresentando a plataforma de publicidade ao mercado publicitário e já firmou parceria com O Boticário, que tem utilizado a plataforma para exibir seus produtos.

 
Fonte: Meio e Mensagem

Drones formam QR Code gigante para baixar jogo na China

Tem se tornado comum ver drones sendo utilizados para as mais diversas ações. Em muitos casos eles acabam sendo úteis em entregas, mas uma empresa chinesa chamada Bilibili decidiu recorrer a essa tecnologia para criar um show diferente em comemoração ao lançamento do game Princess Connect Re: Dive.
Para realizar essa ação, a companhia conhecida por seus trabalhos com animes e mangás decidiu utilizar 1.500 drones para formar um código QR gigante na cidade de Xangai. Enquanto eles estavam suspensos no ar, os pedestres podiam mirar seus celulares na imagem formada para baixar o game.
Antes da imagem se formar, os drones fizeram algumas coreografias que remetem ao game no ar, presenteando aqueles que estavam na rua um show noturno um tanto quanto diferente, como você pode conferir no vídeo que está na sequência:

Vale mencionar que, além de poder baixar o jogo, quem apontou o celular para as aeronaves não tripuladas também teve a chance de obter mais informações relacionadas ao título, que é um RPG lançado na Ásia no ano passado e no restante do mundo em 2021.
Curiosamente, a Bilibili já havia feito algo parecido no lançamento de Princess Connect Re: Dive (mas sem o uso de drones): na entrada do prédio em que a companhia está instalada, um código QR foi deixado sem nenhum tipo de pista ou indicação do que ele fazia, e quem o escaneava era enviado diretamente para a página de download do game.
 
Fonte: Tecmundo

SEM MAIS “TROCO LIKES”

O Instagram anunciou na terça-feira, 30, durante a F8 — conferência do Facebook voltada para desenvolvedores realizada em San Jose, na Califórnia –, que começará a experimentar uma forma de ocultar as curtidas e visualizações de vídeo na plataforma. A mudança começa pelo Canadá e tem a intenção, segundo a plataforma, de atrair mais publicação de conteúdo em vez de estimular métricas de popularidade.
Outro fator decisório da medida — porém não confirmada pelo Instagram, pois o mesmo a negou — seria em ressonância aos debates sobre ansiedade e autoestima que ascenderam por causa de redes sociais, em que o número de seguidores, visualizações, curtidas, comentários e compartilhamentos acabam servindo como medida de aceitação e popularidade. “Se as redes sociais são espaços para pessoas se expressarem e se sentirem bem, é preciso analisar o impacto que elas causam na vida real, de fato. É comum vermos corrida por likes, pessoas tentando ser populares e terem visões distorcidas da realidade. O usuário é mais do um like, seu conteúdo deveria valer mais do que isso”, diz Inaiara Florêncio, diretora de Social Media da SunsetDDB.
Por outro lado, curtidas estão entre as métricas que agências e marcas utilizam para avaliar o engajamento de criadores de conteúdo na internet e selecionar aqueles com maior conexão à estratégia de comunicação. Uma possível mudança dificulta essa seleção, assim como uma mensuração rápida da aderência do conteúdo. Com o fim dos likes, uma possibilidade é que influencers entreguem relatórios à agência ou marca, já que apenas o dono do perfil terá acesso ao número de curtidas e visualizações. Para Danilo César Oliveira, fundador da Bird, aceleradora de talentos, as curtidas “para as marcas, atualmente é um KPI importante, que faz parte do índice de engajamento do creator, porém não será impactado porque ele continuará tendo acesso aos números, só não será público. E as marcas conseguirão mapear através de software de monitoramento”.
 
Agências de influenciadores apontam que as curtidas já não são mais o fator principal na estratégia de marcas. “Há um tempinho já se sabe que é insuficiente defender a entrega de uma campanha ou de um canal baseando-se apenas no número de curtidas”, afirma Adrianne Elias, sócia fundadora da ContentHouse e da CoCreators. A executiva explica que a métrica é apenas uma das variáveis de análise em um contexto maior. Para Inaiara Florêncio, os comentários e compartilhamentos ganharão ainda mais relevância, junto do próprio conteúdo.
O Instagram começa a testar o fim das curtidas no Brasil a partir desta quarta-feira (17). A medida já estava em discussão desde o primeiro semestre e, agora, será oferecida a todos os usuários brasileiros.
 
E aí, conta pra gente, o que você do fim dos likes no Instagram?
 
Fontes: https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2019/05/03/como-o-fim-das-curtidas-no-instagram-impacta-a-publicidade.html
https://exame.abril.com.br/tecnologia/fim-das-curtidas-instagram-comecara-teste-para-ocultar-likes-no-brasil/